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ACONTECEU NA BIBLIOTECA

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O GRANDE LIVRO DOS LIVROS

Quanta concentração e energia!

 A delegação do aLer+ da Secundária Professor José Augusto Lucas que passou a tarde do dia 12 de junho na E. B. Jorge Mineiro ficou encantada com os alunos do 4º ano da professora Isabel Andrade. A Carolina e a Eva, do 10º D, e os professores José António Pacheco, Luísa Fragoso e Paula Fonseca dividiram a saborosa tarefa de dar a conhecer A TARTARUGA CELESTE E O MENINO QUE CHORAVA MÚSICA, o livro de Sofia Fraga que Paulo Galindro ilustrou.

Na 2ª parte, a professora Maria João Cortegaça conduziu a ilustração das páginas que trazia iniciadas e que se juntaram ao "Grande Livro dos Livros".

 

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MÚSICA DE CORTE NO SÉCULO XVI

‘Il Dolcimelo’ é um Grupo de Música Antiga, com vasta experiência e aprofundada investigação do Património Musical do Renascimento e do Barroco. No dia 22 de março, alunos e professores da ESPJAL tiveram oportunidade de assistir ao que foi mais do que um concerto: Isabel Monteiro, que dirige o Grupo desde a sua formação, há cerca de 25 anos, enquadrou a música na época e ambiente em que começou por se fazer ouvir, apresentou as peças escolhidas e os instrumentos, mostrou pinturas, numa breve e muito esclarecedora aula de História da Música. A interpretação, leve, primorosa, elegante, que por pouco ia transformando o auditório num salão palaciano quinhentista, foi de Diana Pinto, na flauta renascentista, Flávia Castro, no cravo, Manuel Branco, no alaúde, e Isabel Monteiro, na flauta e na percussão.
NOTA CURIOSA: há quase precisamente um ano, viajámos ao tempo dos trovadores com o ‘Entrebascant Ensemble’, dirigido por César Viana. Quem sabe se estaremos a criar uma nova tradição, no mês da Primavera e da Poesia.

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AS LONGAS NOITES DE CAXIAS

Passados 45 anos sobre o 25 de Abril, o esquecimento vai alastrando, perdem significado as referências à censura, à polícia política, ao medo que a Revolução veio derrotar. Ganham terreno, nesse vazio, de forma mais ou menos assumida, mais ou menos sub-reptícia, ideias e sentimentos que críamos (e queríamos) definitivamente enterrados.
Muito oportunamente, o romance de Ana Cristina Silva vem devolver memórias, recuperar vivências, terríveis na sua autenticidade, para a qual contribuíram, certamente, além das entrevistas e de muitas leituras preparatórias, a formação em Psicologia e a segurança da larga experiência literária da sua autora.
Após a leitura de excertos de AS LONGAS NOITES DE CAXIAS, selecionados cuidadosamente, os alunos das três turmas do Secundário que assistiram à sessão de ontem, promovida pelo projeto aLer+ da ESPJAL, tiveram oportunidade de escutar o relato veemente da experiência de coragem que foi a escrita deste livro. Visivelmente, souberam aproveitá-la e, lembrando Laura e todas as Lauras, aprenderam novos sentidos da palavra Liberdade.
Muito lhe agradecemos, Ana Cristina Silva, continuaremos a recomendar este livro.

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RODA DE LIVROS - HISTÓRIA, MEMÓRIA
Pelas piores razões, tem sido recentemente repetida a necessidade urgente de as escolas lutarem contra o esquecimento e cumprirem o seu dever na preservação da memória. Partilhando esta convicção, criamos oportunidades diversas para o acesso, transmissão e procura do conhecimento da História recente, em particular dos períodos mais destrutivos da vida e da dignidade.

Um exemplo foi a "Roda de Livros" com alunos de duas turmas do 9º ano que, em duas sessões, teve lugar na Biblioteca, da responsabilidade da professora de História Adélia Simas (também da equipa aLer+).

O sentido de responsabilidade demonstrado nesta atividade voluntária e o envolvimento na apresentação e escuta dos testemunhos de leitura de alguns alunos reforçaram a crença de que não existem leitores improváveis.

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PEQUENO-ALMOÇO COM DESCARTES

Mais uma vez, o espaço da Biblioteca ganhou nova dimensão, ao dar lugar a uma refeição partilhada.
O professor José António Pacheco, nas suas turmas de Filosofia do 11º ano, criou já o hábito de abrir caminho para a filosofia de Descartes, tomando como ponto de partida o livro PEQUENO-ALMOÇO COM SÓCRATES, de Robert Rowland Smith, seguida de uma conversa durante um pequeno-almoço servido na Biblioteca.
Este ano, como sempre, o enquadramento pouco habitual refletiu-se visivelmente na dinâmica da discussão do tema em foco.

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CONCURSO NACIONAL DE LEITURA

 

Parabéns às alunas apuradas nesta fase distrital!

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OS MEUS LIVROS, com Cristina Carvalho

Foi especial a nossa comemoração do DIA INTERNACIONAL DA MULHER.
A escritora Cristina Carvalho veio falar connosco, da sua escrita e do seu mais recente livro, A SAGA DE SELMA LAGERLÖF, romance biográfico sobre a escritora e sufragista sueca, primeira mulher a ganhar o Prémio Nobel da Literatura, em 1909.
Falou ainda da importância da leitura na formação de jovens, mulheres e homens. E, finalmente, falou dos seus pais, os grandes escritores NATÁLIA NUNES e ANTÓNIO GEDEÃO.
Foi um momento inesquecível que captou a atenção e o interesse de todos os que tivemos a sorte de assistir à sessão.

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PESQUISANDO

Graças à colaboração de muitos professores, foi de novo possível contar com todas as turmas do 8º ano para a realização do jogo de pesquisa que, abrangendo áreas diversas, se divide entre a Web e os livros e revistas da Biblioteca.
A primeira qualidade a exigir dos jogadores é a atenção na leitura das perguntas, para não deixar escapar pistas valiosas, que conduzem à resposta correta e completa.
Saber desembaraçar-se no espaço da Biblioteca, escolher bem as palavras-chave para uma pesquisa eficaz, gerir a distribuição de tarefas entre os elementos do grupo, são outras das aptidões que o jogo põe à prova.

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CARTAS DE AMOR

O dia 14 de fevereiro foi de novo pretexto para a leitura de grandes textos, exemplos superiores do exercício tão difícil que é a expressão do amor. Em duas sessões, lemos cartas diversas, em prosa e em verso, pessoais e destinadas à publicação, em voz alta e em silêncio de leitura.

A primeira foi extraída do livro publicado por iniciativa das filhas de António Lobo Antunes, D' ESTE VIVER AQUI NESTE PAPEL DESCRIPTO (D. Quixote, 2005), que reúne cartas escritas à mulher entre 1971 e 1973, durante a Guerra Colonial, quando o escritor, jovem médico, cumpria o serviço militar em Angola.

Outras cartas lidas - de Saint-Éxupéry, carta a Consuelo e uma dela para o autor de O PRINCIPEZINHO (in, “Antoine de Saint Exupéry e Consuelo, Um Amor Lendário”, Alain Vircondelet, ed. Teorema), de José Saramago, a crónica "Carta a Josefa minha avó" (in, “Deste Mundo e do Outro”, Porto Editora) de Jorge de Sena, "Carta a meus filhos sobre os fuzilamentos de Goya" (in, “Poesia II, ed. 70), de Ana Luísa Amaral, "Um pouco só de Goya: carta a minha filha" (in, “Imagias”, ed. Gótica).

Seguiu-se a escrita, individual e anónima e, finalmente, a composição de duas cartas coletivas, feitas de pedacinhos retirados de todos os textos.

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DIA AO CONTRÁRIO

Com as turmas 11º D, 11º E e com os alunos de Geometria do 10º D, fomos ao outro lado do Atlântico, recuperar um antigo e “Bom conselho” de Chico Buarque. Escutámos com atenção, ouvimos repetidamente, as vezes necessárias para reconhecer as frases feitas e ensinamentos tradicionais que o poeta e cantor brasileiro sistematicamente subverte nesta canção. Procurámos entender.

Depois aproximámo-nos, no espaço e no tempo, e lemos algumas entradas do exercício de imaginação que é a Enciclopédia da Estória Universal, de Afonso Cruz. (Ver)

Desafiámo-nos a acrescentar-lhe algumas páginas, com razoável êxito. Exs:

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Hospital com admissão interdita a doentes

Hospital onde só é admitida a entrada de pessoas saudáveis. Dispõe de macas onde médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar descansam, enquanto os clientes contam anedotas.

Teatro do Público

Neste teatro, os espectadores pagam o seu bilhete para poderem encenar e representar. Dramaturgos, atores, encenadores, técnicos de som, de luzes e restantes profissionais sentam-se para assistir.

Biblioteca Beach

Local aberto das 2 às 8 da manhã, onde o bibliotecário dança e convive, ao som de poemas, romances e vários outros textos, lidos com entusiasmo pelos frequentadores.

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P.S. – O DIA AO CONTRÁRIO não foi invenção nossa, mas surgiu como um excelente pretexto para ler, conversar, pensar, escrever. 31 de janeiro é um dia de fazer tudo ao contrário. O objetivo é abanar a rotina do quotidiano e libertar a mente da prisão da normalidade. A data como é hoje celebrada tem origem nos Estados Unidos da América (o popular Backward Day), mas em várias culturas espalhadas pelo mundo já se registava um dia onde as regras eram viradas ao contrário, tornando-se o ilegal legal e o proibido permitido. Na Roma Antiga, por exemplo, festejava-se a Saturnália, em dezembro, uma festa onde se viravam as normas do avesso por um dia, com os senhores a servirem os escravos à mesa e com o jogo a ser permitido.

https://www.calendarr.com/portugal/dia-ao-contrario/

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DIA INTERNACIONAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO

Foi no dia 27 de janeiro de 1945 que teve lugar a libertação do principal campo de concentração nazi, Auschwitz, na Polónia, pelas tropas da União Soviética, o que justifica a escolha da data para Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.
Anualmente, a Organização das Nações Unidas escolhe um tema para esta data: em 2019, é dedicada à reflexão sobre a defesa dos Direitos Humanos, por ser um dia de lembrança e homenagem aos milhões de vítimas do genocídio da Alemanha nazi sobre os judeus, os opositores ao nazismo, os ciganos, os homossexuais, os deficientes físicos e mentais.
Na ESPJAL, ao longo da manhã de 2ª feira, a efeméride foi assinalada em todas as turmas do 9º ano, cujas aulas foram interrompidas para uma breve troca de palavras e a leitura de um capítulo do livro SE ISTO É UM HOMEM, de Primo Levi (pode ser lido aqui).

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CONCURSO NACIONAL DE LEITURA

 

Lista dos alunos apurados para a 2ª fase do Concurso Nacional de Leitura.

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OS MEUS LIVROS, com João Pinto Coelho

Licenciado em arquitectura, professor e escritor, participante em ações do Conselho da Europa com lugar em Auschwitz, colaborador em trabalhos de investigação sobre o Holocausto, responsável pelo projeto “Auschwitz in 1st Person/A Letter to Meir Berkovich”, João Pinto Coelho esteve na nossa escola, a convite do aler+.

No auditório, repleto, alunos do Secundário, professores e convidados envolveram num silêncio tenso, espesso, uma comunicação que cumpriu amplamente a auto-imposta missão de passar o testemunho, de contribuir para a perpetuação da memória colectiva. Com rigor e emoção, mas com a contenção imposta brutalidade extrema do relatado, o escritor colocou discretamente os seus livros – extraordinários livros - num plano secundaríssimo, perante a dimensão das experiências humanas de que se alimenta a sua escrita.

Perguntem a Sarah Gross (D. Quixote, 2015) e Os Loucos da Rua Mazur (Prémio Leya 2017) – a ler, enquanto aguardamos o próximo título de João Pinto Coelho.

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ENIGMAS COM LIVROS

Novas caras, muitas, novos livros, bastantes, o mesmo propósito e a mesma energia, na realização do jogo “Enigmas com Livros”, para o qual todas as turmas do 10º ano são convidadas. Agrupados em equipas, os alunos são postos perante perguntas cuja resposta é tudo menos óbvia, implicando a identificação do título ou autor, a sua localização, a leitura de determinada passagem. As fotos, como sempre, dão conta do entusiasmo.

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MARATONA DE LEITURA

LEITURAS PARTILHADAS - UM DEUS PASSEANDO PELA BRISA DA TARDE

Renovando uma experiência bem sucedida, a professora Adélia Simas proporciona aos alunos do 10º ano), a propósito do estudo da civilização romana, a descoberta do conhecido e premiadíssimo romance de Mário de Carvalho (Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores 1995, o Prémio Fernando Namora, o Prémio Pégaso de Literatura e  Prémio Literário Giuseppe Acerbi). Cada aluno começa por ler um capítulo, sendo a sequencialização da narrativa reconstituída e debatida numa sessão na Biblioteca. Feita a apresentação do escritor e do livro, fica aberto o caminho para a leitura integral.

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CONCURSO NACIONAL DE LEITURA

LEITURAS EM VOZ ALTA

Ler em conjunto proporciona o treino da articulação, da colocação, da expressividade. Dá lugar, também, à reflexão e à expressão de pontos de vista, em intervalos abertos ao aprofundamento de questões sugeridas pelo texto. Os alunos do 8º B da professora Celeste Pires, nas seis sessões na Biblioteca dedicadas à leitura integral de O PRINCIPEZINHO, souberam tirar pleno partido da oportunidade, com intervenções muitas vezes surpreendentes pela maturidade e capacidade interpretativa que revelavam.

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JOSÉ SARAMAGO

CENTENÁRIO DO ARMISTÍCIO

A proposta, imediatamente aceite, de comemorar na Biblioteca o centenário do Armistício, veio da professora Maria da Luz Gil, decorrente da abordagem do “Rememberance Day”, na disciplina de Inglês.

A primeira sessão realizou-se, então, com o 10º D: abriu com uma exposição sobre o significado desse dia na cultura inglesa e o seu vínculo à I Guerra Mundial, apresentada à turma pelas alunas Alice Marques e Margarida Afonso e pela leitura de dois poemas, “In Flanders Fields”, de John Mccrae, e “We Shall Keep the Faith”, de Moina Michael , pelos alunos Nicolau Martins, Eva Pires, Nuno Lages, Raquel Rodrigues, Gonçalo Santo e Ana Silva.

No 10º A, que veio acompanhado pelo professor de Português, Manuel Costa, os poemas foram lidos por 6 alunas: Constança Primor, Catarina Antunes, Jessica Lima, Sofia Fernandes, Rafaela Pereira e Joana Neves. Conversámos um pouco sobre os poemas, destacando a simbologia da papoila e, de seguida, lembrámos grandes escritores e grandes romances marcados pelo conflito de 1914-18, como Tolkien e O HOBBITT ou O SENHOR DOS ANÉIS, Erich Maria Remarque, de cujo A OESTE NADA DE NOVO vimos o início da adaptação cinematográfica ( https://www.youtube.com/watch?v=vMCB9wjg4sE ), ou O ADEUS ÀS ARMAS, de Ernest Hemingway, romance de que lemos algumas páginas (pp. 66-73, Livros do Brasil, 2015).

As sessões do 9º A e do 9º B foram articuladas com a disciplina de História, lecionada pela professora Adélia Simas, tendo alguns alunos tido ainda oportunidade de fazer uma breve pesquisa sobre os escritores referidos. 

Conhecer a data e os acontecimentos que a rodearam, para lembrar e homenagear, foi o objetivo primeiro desta atividade, mas não esquecendo o de conhecer para estar alerta a qualquer forma de repetição de tais acontecimentos, num tempo, como este nosso, de tantas ameaças.

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ORIGAMI

O Atelier de Origami da nossa Escola colaborou com a Biblioteca em diferentes comemorações, como o 25 de Abril ou o Dia Mundial do Livro. Desta vez, quisemos associar-nos à celebração do Dia Mundial do Origami (13 de novembro) e recebemos a turma do 10º D para uma sessão que começou com a partilha de informação sobre alguns aspetos das tradições culturais japonesas, nas quais sobressai a sofisticada e artística utilização do papel. Falámos sobre o Romance do Genji provavelmente o romance mais antigo da literatura universal, e sobre a sua autora, referindo ainda o impacto da cultura japonesa no ocidente. A acompanhar, leituras de excertos de A História de Murasaki, de Liza Dalby e de Os Fios, de Sandra Catarino. A segunda hora foi de extrema concentração, na feitura de maravilhas de papel : seguindo as orientações das professoras Helena Matos e Maria João Cortegaça, os alunos dobraram o modelo do “patuá”, da criadora Yara Yagi.

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FLUIR

Lançamento da revista FLUIR, no seu primeiro número, com o tema "renascimentos". Tivemos alguns agradáveis momentos de leitura, protagonizados por Julieta Monginho, Júlia Lello, Elisa Costa Pinto e Paula Fonseca. A apresentação ficou a cargo da Professora Bibliotecária Paula Fonseca. A todos os presentes e colaboradores, o nosso muito obrigado!

Número 1: https://issuu.com/influir/docs/fluir-numero1_a7f9be1c18f3f3

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À DESCOBERTA DOS LIVROS

Começo do ano, encontro com os recém-chegados: as turmas do 7º ano visitam a Biblioteca, recebem as informações indispensáveis, trocam impressões sobre livros, leituras, e passam depois algum tempo “À Descoberta dos Livros”. Desta vez, com a colaboração das professoras de Português Celeste Pires e Céu Almeida.

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SONHOS NA BIBLIOTECA

Deparámo-nos com um Dia Mundial do Sonho, o dia 25 de Setembro, escolhemo-lo como mote para abrir as actividades da Biblioteca e convidamos turmas do 9º e do 12º anos para o comemorarmos.

Comum a todas as sessões foi a reflexão sobre os diferentes sentidos da palavra, as diversas vivências que envolve, o grau de importância que pode assumir.

O 9º A, B, C, E e F lembraram o sonho de Martin Luther King e ouviram também excertos de um famoso sonho da literatura universal, o Sonho de uma Noite de Verão, de William Shakespeare, na adaptação de Mary e Charles Lamb. A última parte foi de silêncio (o possível) e escrita de breves narrativas: nuns casos, a continuar a história criada pelo dramaturgo inglês, noutros, a contar sonhos – inventados, vividos, acordados ou a dormir.

O 12º B escutou primeiro “I love my dreams”, poema de Alexander Search, na maravilhosa versão da banda que adotou o nome deste heterónimo pessoano e, em seguida, a leitura do “Sonho de Fernando Pessoa, poeta e fingidor”, de António Tabucchi. Feita a ligação ao poeta, a professora de Psicologia, Teresa Rodrigues, apresentou uma iniciação muito esclarecedora à teoria do inconsciente, de Freud, que tanta importância teve no pensamento e na arte das primeiras décadas do século XX. A finalizar, houve ainda um tempo breve para a escrita de frases, curtos apontamentos em torno do sonho.

Estilhaçamento do ser, com grande profundidade

O sonho é a janela aberta ao conhecimento interior

Sonhar é universal, não depende de géneros ou cores

Nem sempre sonho, mas quando sonho é contigo

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