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ACONTECEU NA BIBLIOTECA

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CELEBRAR TOLSTOI

Assinalando o segundo centenário da morte do escritor, em 20 de Novembro de 1810, o João d’Eça, aluno do 12º F, e o professor José António Pacheco dividiram a responsabilidade de lembrar a obra de um dos maiores romancistas do século XIX.

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LUÍSA E TEODORA

Dedicámos a primeira sessão do aLer+ deste ano aos alunos recém-chegados. Depois de todas as turmas já terem participado em sessões na Biblioteca, onde realizaram actividades variadas, incluindo a escuta de um conto, a procura de livros, a resposta a um pequeno inquérito, no dia 13 de Outubro o  7ºB e o  7ºF marcaram encontro com Luísa Fortes da Cunha, que falou sobre os seus livros e respondeu às perguntas dos alunos, muitos já leitores das aventuras da Teodora.

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CARTAS PARA O CHILE

Quando as atenções de todo o mundo eram atraídas pelo drama do desabamento das minas em San José, no Chile, e pelos esforços de libertação dos mineiros, a turma 8º E leu artigos sobre o assunto, reflectiu e debateu, sob orientação da professora Cristina Nunes.

Na Biblioteca, cada aluno escreveu uma “Carta para o Chile”.

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PESSOAL… E TRANSMISSÍVEL

No dia 18 de Outubro, três turmas do 10º ano receberem um precioso contributo para o conhecimento do texto jornalístico, que então estavam a aprofundar, na disciplina de Português: no encontro com Carlos Vaz Marques, o tema foi a entrevista, por isso, de muitas leituras e escritas também se falou.

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aLer+ EM MATEMÁTICA

Numa incursão ao texto de divulgação científica, as seis turmas do oitavo ano realizaram outras tantas sessões, de leitura e aplicação prática do texto “O Mistério do Bilhete de Identidade”, de Jorge Buescu, acompanhadas pelas professoras de Matemática Inês Alegria e Teresa Jerónimo e por elementos da equipa do aLer+.

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AS MÃOS, AS PALAVRAS E OS FRUTOS

(outra atividade do mesmo tema)

Decorrente do seu envolvimento no Programa Pessoa, as turmas 9º C e 9º E deram continuidade a um trabalho desenvolvido em Educação Visual, numa actividade que envolveu a leitura e a escrita, desta vez de narrativas em que os frutos assumem papéis principais. Foi nos dias 18 e 30.11.

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10ºC CONVIDA 9º D

Da sala de aula para a Biblioteca, da apresentação só na turma para a partilha do gosto de ler com colegas mais novos, os alunos da professora Maria João Lima escolheram falar sobre dois livros de indiscutível qualidade, e muito diferentes entre si: O Velho e o Mar, de Ernest Hemingway, e Tristes Armas, de Marina Mayoral. 

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INTERVALO PARA A LEITURA

Continuando uma actividade que já está a tornar-se habitual, os professores de Biologia abrem um pequeno intervalo nas suas aulas, em todas as turmas, para a leitura literária. No primeiro período, foi lido o extraordinário Desconhecido nesta morada, de Kathrine Kressmann Taylor, cuja estruturação em cartas se mostrou ideal para a leitura não contínua. Foi como se esperassem a volta do Correio.

LEITURAS EM VOZ ALTA

Ao longo do mês de Dezembro, várias turmas do Básico leram em conjunto os primeiros capítulos de O Olho do Lobo, em sessões realizadas na sala de aula e na Biblioteca, durante as aulas de Estudo Acompanhado. O gosto de ler em companhia seria suficiente razão, mas as sessões serviram também de aperitivo à participação na primeira fase do Concurso Nacional de Leitura, iniciativa do PNL, para o qual a escolha da nossa Escola recaiu no conhecido romance de Daniel Pennac.

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O NATAL

Em várias línguas, registámos e distribuímos mensagens de Natal.

HOLOCAUSTO: Seis Sentidos da Memória

O projecto “Holocausto: seis sentidos da memória”, dinamizado pela professora Madalena Fernandes, e desenvolvido ao longo da semana em que se assinalou o 66º aniversário da libertação de Auschwitz, em 27 de Janeiro de 1945, mobilizou justificadamente diversos sectores da Escola.
O aLer+ teve o gosto de colaborar em algumas das actividades, como a mostra de livros que têm a 2ª Guerra Mundial como cenário, a propósito da apresentação, por um grupo de alunos, do livro Se Isto é um Homem, de Primo Levi, um dos mais extraordinários testemunhos literários da vida num campo de concentração.

ESCRITA CRIATIVA 
Pela segunda vez a nossa Biblioteca teve o privilégio de receber Gonçalo M. Tavares. O autor de Uma Viagem à Índia (Prémio Especial de Imprensa Melhor Livro de 2010, Ler/Boktailors; Prémio Melhor Livro de Ficção Narrativa 2011, Sociedade Portuguesa de Autores) orientou um grupo de cerca de duas dezenas de elementos, na maioria alunos de diferentes turmas do secundário, e alguns professores, numa Oficina de Escrita Criativa, com o tema “O ERRO”. Pode ver AQUI alguns dos resultados desta interessantíssima experiência.  

VISITAR ANNE FRANK

Em estreita ligação com a leitura do Diário de Anne Frank, em Português, e com a celebração da libertação de Auschwitz, as seis turmas do 8º ano passaram pela Biblioteca, em diferentes sessões ao longo dos meses de Janeiro e Fevereiro, para visitas virtuais à casa onde a jovem autora do diário mais famoso da literatura universal passou mais de dois anos da sua vida. Acompanhados pelas professoras Ana Borba e Paula Varela, os alunos percorreram os diferentes espaços do edifício, apresentados em fotografias e maquetes em 3D, e viram os pequenos documentários da época que complementam a visita à casa, no sítio oficial, www.annefrank.org/. Para facilitar a compreensão de tantos dados, foram traduzidas algumas das gravações, em Inglês, que acompanham as imagens. A leitura de páginas do Diário completou os encontros com Anne Frank.

No “A Páginas Tantas”, podem ler-se alguns comentários escritos a propósito destas visitas.

BALADA DO MAR SALGADO

O título veio de Hugo Pratt e serviu como mote para um conjunto de sessões, destinadas às turmas de Físico-Química do 9º ano, onde leituras muito diversas se reuniram: a propósito de uma crónica de Carlos Fiolhais, (revista Tabu), sobre a salinidade do mar, navegámos pelos versos de Pessoa e de Camões, falámos em lágrimas e em cloreto de sódio, dissolvemos iões em metáforas. A crónica começa com a citação dos conhecidos versos da Mensagem “Ó mar salgado, quanto do teu sal/ são lágrimas de Portugal”. Alargámos o diálogo, lendo todo o poema de Fernando Pessoa, confrontando-o com o seu natural interlocutor, o episódio das “Despedidas de Belém”, também conhecido como “Praia de Lágrimas”, d’ Os Lusíadas (poema estudado em Português no 9º ano), e concluímos as leituras com o texto de divulgação científica. Antes de acabar, algumas perguntas puseram à prova a atenção, bem como a capacidade de convocar o conhecimento de assuntos estudados noutras aulas.

KARAOKE DE LA POÉSIE

Escolher um poema, em francês, após a leitura de vários livros, integrá-lo numa animação em powerpoint, com um grafismo bonito e adequado ao sentido do texto, preparar a leitura em voz alta, com dicção correcta, expressividade, boa colocação de voz, apresentar o resultado desse trabalho em público, perante um júri, foi o que fizeram muitos alunos das três turmas do oitavo ano da professora Helena Serra, a B, a D e a  F. Para avaliar as apresentações, realizadas na Biblioteca no dia 1 de Março, aceitaram prontamente o convite Isabel Albuquerque e Julieta Lima, duas professoras de Francês que durante largos anos trabalharam na nossa escola, e que deixaram muitas saudades. Foram atribuídos os seguintes prémios:

  • 1º Prémio ex aequo – Daniela Evangelista Esteves, nº 6, 8º B

  •                                           - Sofia Valente Gonçalves Leong, nº 25, 8º B

  • 2º Prémio – Marília Branco dos Santos Mendes Calais, nº 22, 8º F

  • 3º Prémio – Rodrigo Monteiro Bento, nº 22, 8º B

DIA MUNDIAL DA POESIA E DA ÁRVORE 21 de abril
O dia 21 de Março é o Dia da Poesia e o Dia da Árvore: foi esta coincidência que levou a equipa a inventar uma «árvore da poesia»; uma árvore com inúmeros ramos onde, ao longo do dia, cada pessoa que o quisesse colava uma folha de papel (recortada segundo a forma de uma folha de árvore) contendo um poema escolhido por si. Ou feito por si - a árvore, no fim, estava repleta de folhas-poema. Entretanto, nos dois primeiros blocos da manhã, diversas turmas foram visitadas pela poesia: eram surpreendidos por jovens que lhes iam ler poemas.
Todos aqueles que foram almoçar no refeitório tiveram como presente, nesse dia, um poema que lhes era servido no tabuleiro. Entre todos estes momentos, o polivalente tornava-se um lugar de energia poética, com a projecção contínua de um dvd com leitura de poemas. 

"PORQUÊ LER OS CLÁSSICOS?"

Três turmas do 7º ano, a B, a D e a F, puderam passar algumas horas na companhia d’ O Principezinho, graças à colaboração empenhada dos seus professores, que cederam um pouco do seu tempo, permitindo assim a leitura integral, em dias consecutivos, do clássico de Saint- Éxupery. Leitura em voz alta, reflexão, discussão, ao todo em 13 sessões que constituíram uma experiência sem dúvida a repetir, segundo a grande maioria dos participantes. O  7º B não quis ficar por aí e respondeu com imaginação à proposta da professora Adelaide Pereira, de realizar um trabalho (só assim, sem outras instruções) inspirado no texto que já conheciam tão bem. Nas aulas de Francês, e em colaboração com a Área de Projecto, as ideias tomaram forma e os resultados estiveram expostos na Biblioteca.

“PORTUGAL: DA DITADURA À DEMOCRACIA” - CONFERÊNCIA por JOAQUIM VIEIRA

Assinalando a comemoração do 37º aniversário do 25 de Abril, teve lugar na Biblioteca a conferência “Portugal: da ditadura à democracia”, por Joaquim Vieira. O jornalista e investigador era já conhecido de alguns alunos pela série Portugal Século XX – Crónica em Imagens (inclusive pelas repetidas citações que os manuais de História e Português dela fazem), bem como pela assinatura de documentários televisivos, o último dos quais, “Maior que o Pensamento”, dedicado à vida e obra de Zeca Afonso, foi exibido há poucos dias. Numa sessão destinada às turmas 11ºB (Ciências e Tecnologia), 11º F (Artes Visuais) e 12º F (Línguas e Humanidades), e aberta a professores e encarregados de educação, o jornalista e investigador retratou com a precisão, rigor e clareza que caracterizam as suas intervenções o Portugal da ditadura à Revolução, incluindo os primeiros anos da democracia. Em menos de 90 minutos, as palavras de Joaquim Vieira, e as imagens que seleccionou para nos mostrar (por entre a vastíssima documentação que possui), retrataram de forma admirável décadas da História recente, que mudaram de forma decisiva o curso das nossas vidas.

ALICE NO PAÍS DOS LIVROS

ALICE VIEIRA no aLer+

​A excepcional lista dos convidados que este ano nos visitaram fechou com chave de ouro, com a tão aguardada visita de Alice Vieira.

A coincidência de datas, a do começo da carreira da escritora, com a publicação de Rosa, minha irmã Rosa, e a da fundação da nossa escola, a existência de alguns encontros passados, a nossa admiração de sempre, deram a este encontro um sabor de celebração. Foi no dia 12 de Maio, na Biblioteca, numa sessão dedicada aos alunos de todas as turmas do 8º ano que leram romances da autora, e que incluiu os testemunhos da Inês Rodrigues, Inês Oliveira e Mafalda Neves.

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Exposição aLer+A partir de 2 de junho, no polivalente

Os livros nascem da terra. Erguem-se do chão e soltam ao vento a seiva fértil das palavras. Folhas frágeis e incertas, repousam na paisagem das horas, à espera. Quem os vai recolher, assim livres, assim abandonados? Os livros são paisagens a crescer dentro dos dias. Caminham ao nosso lado e oferecem-se por companhia. Às vezes não os vemos, são cofres por abrir, tão mudos. Outras vezes são a nossa casa, o lugar que nos vê nascer, montanha tão branca, na branca luz do caminho. Com os livros crescemos, nos livros nos descobrimos – seres tacteantes e estrangeiros à procura do voo mais alto, olhos postos no rosto das estrelas.

Com os livros vamos construindo uma escola aLeR+.

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